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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Powerless | Sem poder e sem graça. (Crítica — Episódio 1: "Wayne or Lose")



A DC Comics continua apostando forte — tipo bastante MESMO (percebeu como eu usei vários efeitinhos pra dar ênfase?) — em trazer sua mitologia pra TV. O problema de tudo é que ela só erra: “Arrow” é um show de horrores constrangedor nada consciente de si mesmo, “The Flash”, “Legends of Tomorrow” e “Supergirl’ não estão muito atrás, “Gotham” um dia teve potencial, mas preferiu jogar tudo pela janela e apostar num cast de vilões de filmes da franquia 007 na era de Roger Moore e “Constantine”... bem... ela foi cancelada por um motivo. Mas e Powerless? Depois de “Gotham”, essa é a série com a proposta mais “fora da caixa”, não?

Pode ter sido isso que foi dado a entender quando anunciaram a produção, exibida pela NBC, há uns tempos atrás: uma série de comédia que acompanha uma mulher que não tem nenhum superpoder vivendo numa cidade onde superheróis e supervilões lutam e destroem tudo o tempo inteiro. Só que o produto final não passa nem perto de ser algo original. Na verdade, tudo é bastante formulaico. Tão formulaico que chega a doer um pouquinho, lá no coração. Mas vamos lá falar dos pontos positivos? Vamos sim:

A abertura! A abertura, que é cheia de capas clássicas da Era de Ouro dos quadrinhos da DC, é ótima e bacanuda e coisa e tal. E... só. 

“Não tem mais nada?” 

Não tem mais nada.




Pelo que parece, a premissa da série mudou COMPLETAMENTE desde que rolou aquela exibição de teste da San Diego Comic-Con no ano passado. Primeiro, abandonou o projeto seu próprio criado, Ben Queen, por “diferenças criativas” (aham, sei). Depois, a trama passou de abordar o trabalhos dos funcionários de uma empresa que presta seguros à pessoas comuns, vítimas de danos e destruições causadas pelas batalhas dos superpoderosos (alô, Superman!), a Retcon Insurance, para tratar da equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Wayne Security, uma divisão da Wayne Enterprises. Em poucas palavras: a série fala de um pessoal que desenvolve os bat-gadgets pro Morcegão, achando que estão fazendo isso pra população.

O maior problema de “Powerless” (mas não o único) é que... wait for it... ELA NÃO É ENGRAÇADA! O roteiro do primeiro episódio está literalmente transbordando de referências ao Universo da DC tanto dos cinemas (!) quanto da TV, mas ela é cheia de trocadilhos excruciantemente idiotas (o nome do primeiro episódio é “Wayne or Lose”. Vou deixar você absorver isso por um tempo) e as piadinhas são bastante previsíveis. Fato: enquanto assistia, logo no início, eu dei um soprinho de nariz. Sabe aquele sopro característico que você dá pra uma coisa que nem chega a ser engraçada, mas é “oown, que adorável”? Então... e nem foi uma sequência de sopros. Foi um só soprinho de nada.

Entre o elenco, temos a protagonista, Emily Locke, a recém-contratada chefe do departamento de P&D, interpretada por Vanessa Hudgens. Ela tenta. Ela se esforça, vá lá, mas não consegue segurar todas as pontas sozinha. Os coadjuvantes são... ah, extremamente descartáveis. Consigo me lembrar do nome de exatamente zero deles, e eu assisti o episódio há uma hora. Há também Alan Tudyk, que interpreta um primo de Bruce Wayne. Ele é o característico chefe absurdo, vagabundo e incompetente. Uhull! Originalidade!

No fim das contas, você fica se perguntando: “será que a DC ao menos tá tentando?”. “Powerless” tinha um grande potencial, mas preferiu jogar tudo pela janela e seguir com uma fórmula pronta. Resultado: piadas ruins, clichês previsíveis e a graça mais inexistente que a qualidade de “Superman IV”. Pois é. Não foi dessa vez, de novo...

Ao menos “Punho de Ferro” tá quase ali na esquina...



AVALIAÇÃO: 2/5
"Medíocre"

sábado, 16 de julho de 2016

Stranger Things | A carta de amor da Netflix para Spielberg, King e Carpenter. (Crítica Season 1)

Faz um bom tempo desde que eu escrevi algo sobre alguma série de TV aqui... é bom voltar a fazer isso, mas uma série como essa ajuda muito mais do que você pode imaginar.




Apostando cada vez mais em seu catálogo original para atrair uma audiência sempre maior, a Netflix estreou nesta sexta-feira (15/07, também conhecida como "ontem") sua mais nova série original, Stranger Things.

Com uma curta primeira temporada de oito episódios, Stranger Things foi criada pelos irmãos Ross e Matt Duffer. A série, que se passa nos anos '80, trata da história de um garoto, Will Byers (Noah Schnapp), que desaparece misteriosamente enquanto voltava para casa depois de uma longa partida de Dungeons & Dragons com seus amigos. Seu desaparecimento acaba coincidindo com o surgimento de uma estranha garota chamada Eleven (Millie Bobby Brown, favor não confundir com a artista britânica). Em uma busca por Will, seus amigos Michael (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin) e Dustin (Gaten Matarazzo) são os responsáveis por encontrar Eleven e rapidamente descobrem que a garota, que mal fala e tem a cabeça raspada, possui habilidades sobre-humanas.

Ao mesmo tempo que os garotos procuram por seu amigo perdido, outros na pequena cidade de Hawkins fazem o mesmo. O xerife da cidade, Hopper (David Harbour), um homem amargo vindo da cidade grande que odeia seu novo trabalho, lidera uma busca por Will enquanto sua mãe, Joyce Byers (Winona Ryder) e seu irmão Jonathan Byers (Charlie Heaton) também organizam suas próprias buscas e tentam lidar com o trauma e se prepararem para o pior. Em meio as buscas, os personagens vão descobrindo coisas um tanto sinistras que vêm acontecendo em sua pequena e pacata cidade.




Desde o início você percebe que Stranger Things não é uma série comum, mas ao mesmo tempo em que ela passa a sensação de "familiaridade" ou de que "você está em casa". Se você está familiarizado com filmes como E.T.: O Extra-Terrestre, de Spielberg e, principalmente, Os Goonies (produzido por Spielberg), além dos trabalhos de John Carpenter, há muitas coisas que aqui que vão te prender logo do início, e qualquer pessoa que for velha o suficiente para relembrar de 1983 provavelmente vai se sentir em casa.

As semelhanças com os grandes nomes citados estão muito mais que claras e presentes em toda a temporada. A sensação que a série passa em todo o tempo em que as crianças estão em tela é completamente inspirada em Os Goonies, todos os momentos de tela de Eleven te forçam a traçar um paralelo com o E.T. de Spielberg (basta pensar na garota como se ela tivesse um dedo com a ponta brilhante e a caixa torácica mais aberta), a trilha sonora exala o estilo de John Carpenter e a inspiração nos trabalhos de horror de Stephen King está praticamente carimbada em toda a série. Ah, já disse que Stranger Things é uma série de terror? Pois é... e, embora tal elemento não esteja presente o tempo todo, quando chega seu momento ele se mostra bem efetivo.

Por trazer um elenco principalmente composto por crianças, é normal que se fique com um pé atrás, afinal de contas o que não faltam são exemplos de atuações péssimas em filmes e séries (sim, estou olhando pra você, Uma Noite de Crime). Na verdade, o que faltam são exemplos de boas atuações mirins e os filmes e séries que se enquadram nessa classificação fazem parte de um distinto e restrito "hall da fama".




No entanto, Stranger Things (felizmente) se encaixa com perfeição nesse "hall". A atuação dos meninos é ótima, completamente natural e a química entre eles é perfeita. Todas as crianças merecem os holofotes, mas destaco aqui a química entre Wolfhard e Brown. Esta última, inclusive, dá um show à parte... e não foram poucas as vezes em que eu me impressionei com o quanto sua personagem diz sem efetivamente entoar muitas palavras e maneira como a jovem atriz de apenas 12 anos consegue transmitir um misto de sofrimento e sabedoria e poder e vulnerabilidade ao mesmo tempo em que ela não passa de uma criança que quer apenas se sentir segura e amada é nada menos que impressionante.

É claro que o destaque não fica só nas crianças. Entre os "adolescentes" da trama, temos Charlie Heaton e Natalia Dyer (a irmã de Michael, Nancy). Em uma nota de rodapé, vale mencionar que Joe Keery (Steve) também não faz feio.

No fim de tudo, do lado dos adultos, o chefe de polícia de Harbour é bastante convincente, mas é na preocupada Joyce de Winona Ryder que vemos uma explosão de atuação na sua capacidade de não só transmitir a recorrente preocupação pelo seu filho como também toda a alegria que surge até na menor das possibilidades de encontrá-lo.




A direção contribuiu para a sensação oitentista e a "aura" de nostalgia que permeia os episódios. Os showrunners tiveram cuidado o suficiente para contar uma história fechada em poucos episódios e fazer com tudo mais se pareça um longo filme de quase sete horas do que um compilado desconexo de acontecimentos popular no formato "freak of the week". Aliás, a direção de fotografia é invejável, desde o trabalho com as câmeras, na "não-economia" de takes com planos satisfatóriamente longos (a média de duração dos planos não é muito pequena), até as ótimas escolhas na paleta de cores e algumas decisões mais "estilísticas" que até podem ter sido usadas (com sabedoria) para mascarar algumas limitações, como nos efeitos especiais.

A trilha sonora que tem John Carpenter escrito em todo lugar é todos os sinônimos de incrível. No início do primeiro episódio, há uma cena onde os garotos estão andando de bicicleta pelas ruas. Se essa cena, junto da trilha sonora, não te fizer sentir nada é provável que você não sinta nada mesmo... em nenhum momento da sua vida.

Como destacado na crítica da IGN, Stranger Things é uma perfeita carta de amor a Spielberg, King e Carpenter, trazendo a tona toda uma nostalgia e saudade da infância enquanto trata de conspirações governamentais e temas até um pouco sombrios, o que concede à produção uma identidade própria — negando as aparências de que ela fosse apenas uma homenagem aos mestres — e "força"para conseguir se sustentar nas próprias pernas.




Se você gostou de longas como Os Goonies e até mesmo o extremamente subestimado Super 8, de J. J. Abrams, as chances são de que a série vai te ganhar logo em seus primeiros minutos. E mesmo se gostar desses filmes não for o caso, dê uma chance à ela. Se serve de algo, leve em consideração a minha garantia de que Stranger Things é uma das melhores coisas que você vai assistir esse ano.

A Netflix acertou mais uma vez e Stranger Things não é "apenas mais uma série". Aos olhos deste que vos escreve ela é "algo a mais", portanto não deve se contentar "apenas" com a nota máxima... e, para produções assim, o Titans Desatualizados tem um "prêmio" especial. Você pode nos culpar?


AVALIAÇÃO: 6/5 — ESTRELA DE PLATINA!
"Obra-prima"

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Saint Seiya: Soul of Gold - Os cavaleiros de ouro não voltam com seu cosmo ao máximo (Crítica: 1ª temporada)



Em 11 de abril de 2015, estreou Saint Seiya: Soul of Gold, que é uma série de anime ONA e o spin-off da série clássica Cavaleiros do Zodíaco, de Masami Kurumada, comemorando respectivamente o quadragésimo aniversário dele como mankagá. Soul of Gold se passa durante os acontecimentos da saga de Hades,  depois dos cavaleiros de ouro terem se sacrificado no Muro das Lamentações, eles renascem em Asgard e deparam com a árvore Yggdrasil sugando a força vital de seus habitantes, para dar fruto há algo que pode destruir o mundo, então os cavaleiros de ouro entram em ação contra Andreas e os guerreiros deuses para salvar Asgard.

Soul of Gold fracassa em trazer de volta os cavaleiros de ouro, já que sagas como a batalha das 12 Casas e Hades(Santuário) foram incríveis e clássicas principalmente pelos cavaleiros de ouro, na maioria das vez queriamos ver mais eles, do que os cavaleiros de bronze, e com até mesmo 12 bons personagens, não conseguiram criar algo de impacto. Mesmo não fazendo jus a série clássica, Soul of Gold tem alguns pontos positivos, porque conseguiu dar uma importância maior para personagens que foram deixado de lado na saga Hades, como Máscara da Morte e Afrodite, e até um personagem que não foi mostrado muito na série clássica como Aiolos. A história acerca de Asgard, Yggdrasil e vilão Andreas faz você se interessar mais no anime, querendo saber o mistério por trás disso. Shaka consegue representar mais uma vez que é o cavaleiro mais próximo de Deus, mostrando que é um dos melhores personagens de Cavaleiros do Zodíaco, e quando os cavaleiros de ouro se juntam e lutam lado a lado, o anime consegue se achar, mas não consegue surpreender muito.

Em pontos negativos, além do anime em geral, a animação é ruim, feita pela Toei Animation, que também fez recentemente a muito contestada animação em Dragon Ball Super, as lutas são extremamente defeituosas e feias, desmerecendo muito anime e legado que contruíu a série clássica. Como na Saga de Asgard clássica, os guerreiros deuses são completamente aleatórios, não conseguindo nem ofuscar os cavaleiros de ouro, além que só 13 episódios ao todo, deixa a história mal construída e tudo feito ás pressas. O amor de Lifia e Aiolia não tem nenhuma atenção e fica muito vago, o afeto que os dois tem um pelo o outro. Realmente os cavaleiros de ouro não voltam com tudo, é uma pena por causa do legado, o potencial e a importância que teve os Cavaleiros do Zodiaco para os animes.


AVALIAÇÃO: 2.5/5
"Regular"

domingo, 20 de setembro de 2015

Dragon Ball Super | A luta não acaba! (Crítica: Episódio 11)



Hoje, dia 20 de setembro foi ao ar o décimo primeiro episódio da série-retorno de Dragon Ball Super.

Como dito anteriormente, na linha temporal canônica de Dragon Ball, a série Super se passa logo após o fim da luta final contra Majin Buu, mas se passa antes do final definitivo de Dragon Ball Z (onde Goku vai treinar com Uub). Entretanto, esse episódio segue os anteriores e, juntos, eles são os primeiros episódios da série que se passam durante os acontecimentos do filme A Batalha dos Deuses.

Atenção: Spoilers completos do episódio a seguir.

O décimo primeiro episódio de Dragon Ball Super tem início exatamente onde o episódio anterior acabou. A "verdadeira" Batalha dos Deuses começou agora, após ter durado todo o episódio anterior. E aqui também não foi diferente. Os 23 minutos foram tomados inteiramente pela luta entre Goku e Bills.







Na verdade, entre esse episódio e o anterior, não houveram muitas evoluções nem mudanças significativas. Ambos são bem parecidos, na verdade. Há a luta entre os deuses durante os 23 minutos do episódio e em ambos, a luta não acaba.

Nesse episódio vimos tudo o que tem de clássico em Dragon Ball. Dois personagens lutam por muito tempo apenas para depois revelarem que não usaram todo seu poder, aí lutam novamente. E também existem os falsos-positivos: algo bombástico parece que acontece, mas não verdade não acontece, é tudo mentira.

A única coisa que muda "drasticamente" (veja bem as aspas) nesse episódio em relação ao anterior é, felizmente, a qualidade da animação. Assim como no episódio 10 em relação ao episódio 9, a animação do episódio 11, em relação ao anterior, está melhor, sim, mas ainda tem muito o que "percorrer" se quiser tentar ao menos se parecer com o que era na saga anterior do anime.









Claro. Houveram momentos interessantes. Não impressionantes, mas interessantes. Como, por exemplo, ver que Goku, mesmo transformado em Deus Super Saiyajin, não consegue dar conta de Bills, ao contrário do que aconteceu no filme. Isso ao menos até o fim do episódio, onde Goku leva uma surra de Bills, "quase" morre, mas ressurge pra lutar novamente. Ainda teve a leve onda de ridículo onde, durante a luta, Goku resolve morder a cauda do Deus da Destruição.

Nada que a série já não tenha feito antes.

No final das contas é quase o mesmo episódio, então merece a mesma nota.


AVALIAÇÃO: 3/5
"Bom"

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Dragon Ball Super | Agora sim, Goku vs Bills! (Crítica: Episódio 10)



Hoje, dia 13 de setembro foi ao ar o décimo episódio da série-retorno de Dragon Ball Super.

Como dito anteriormente, na linha temporal canônica de Dragon Ball, a série Super se passa logo após o fim da luta final contra Majin Buu, mas se passa antes do final definitivo de Dragon Ball Z (onde Goku vai treinar com Uub). Entretanto, esse episódio segue os anteriores e, juntos, eles são os primeiros episódios da série que se passam durante os acontecimentos do filme A Batalha dos Deuses.

Atenção: Spoilers completos do episódio a seguir.

Partindo exatamente do fim do episódio anterior, o décimo episódio de Dragon Ball Super é digno de comemoração por muitos motivos!

Como visto no episódio anterior, depois de uma sequência levemente épica (e regada de traço ruim), Goku finalmente se transformou no tão aguardado Super Saiyajin Deus. O décimo episódio retrata, assim como no filme A Batalha dos Deuses, a tão esperada luta entre Goku e Bills, o Deus da Destruição, que decidirá o destino da Terra.









Primeiramente, um dos principais motivos de celebração tragos por esse episódio é o fato de que, aparentemente, ele marca o início de uma sequência de episódios que não foi animada pela famigerada equipe da Toei Filipinas.

"Isso quer dizer que estamos livres da animação com traços bem ruins?!"

Não!

Bem... quase...

Fato é que a animação péssima fornecida pela equipe da Toei Filipinas não está mais entre nós, e esperemos que assim seja até o último segundo do último episódio da saga. Por outro lado, a animação está longe de ser considerada boa. Ainda estamos diante de uma qualidade bem inferior, quase amadora, mas definitivamente melhor do que antes. Veremos o que o futuro nos guarda...












Outro principal motivo de comemoração é: a luta entre Bills e Goku finalmente começou, e esse episódio trata de tal luta de maneira quase que ininterrupta ao longo de todos os seus 23 minutos! E isso nos leva ao terceiro motivo para estourar champanhe e celebrar: o arco de A Batalha dos Deuses está chegando ao fim! E isso quer dizer uma de duas coisas:


  1. Dragon Ball Super vai abordar agora o arco do filme A Ressurreição de F; ou
  2. Finalmente teremos o arco com história original!
Em todo caso, esse episódio foi um triunfo. Não só a luta entre Bills e Goku — que, como dito, dura o episódio inteiro — foi bastante bacana (embora não seja nem uma sombra do que ela foi no filme, infelizmente), com direito a alguns momentos que vão fazer aquele fã velho e chato de Dragon Ball aprisionado ai dentro do seu coraçãozinho dar ao menos um sorrisinho — e, aliás, a luta não acabou ainda, ou seja, vamos ver mais dela no próximo episódio! —, como também ele marca quase que uma "nova era" no anime. No fim das contas, o episódio foi bem divertido e entreteve bastante. Resta agora ver o que teremos a frente.


AVALIAÇÃO: 3/5
"Bom"


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dragon Ball Super | O Super Saiyajin Deus! (Crítica: Episódio 9)



Ontem, dia 6 de setembro foi ao ar o nono episódio da série-retorno de Dragon Ball Super.

Como dito anteriormente, na linha temporal canônica de Dragon Ball, a série Super se passa logo após o fim da luta final contra Majin Buu, mas se passa antes do final definitivo de Dragon Ball Z (onde Goku vai treinar com Uub). Entretanto, esse episódio segue os anteriores e, juntos, eles são os primeiros episódios da série que se passam durante os acontecimentos do filme A Batalha dos Deuses.

Atenção: Spoilers completos do episódio a seguir.

Aviso: Muitas imagens! :D


Partindo exatamente de onde o episódio oito terminou, o nono episódio de Dragon Ball Super é, obviamente, tudo aquilo que eu esperava e tudo aqui que você devia esperar também. Isto é: considerando que o episódio anterior resumiu a luta entre Vegeta e Bills em pouco mais de três minutos e encheu linguiça pelos 17 minutos restantes mostrando um jo-ken-po entre Bills e Oolong, não seria surpreendente se esse nono episódio não mostrasse nada da épica luta entre o Deus da Destruição e Goku. E, dito e feito, ele não mostrou. Mas, por outro lado, isso foi quase uma benção divina, acreditem em mim.

















O nono episódio é dividido entre a invocação de Shenlong por meio das Esferas do Dragão para Goku perguntar sobre o tal Super Saiyajin Deus que Bills vem procurando e a transformação de Goku propriamente dita. A primeira metade, na verdade, é toda dedicada à invocação de Shenlong, que morre de medo quando avista Bills por perto, sua explicação de como um saiyajin poderia atingir a forma de Deus e a primeira tentativa falha de atingir tal forma através de uma conta mal feita.

Shenlong diz que, para "criar" o Super Saiyajin Deus, cinco saiyajins de coração puro necessitam entrelaçar suas mãos e oferecerem seus corações a outro saiyajin e este, por fim, se transformaria no Deus. Com isso, Goku, Trunks, Goten, Gohan e Vegeta (que tem o coração puro, seja por ter levado sua família para passear lá no episódio dois ou porque tem um coração que é puro... pura maldade!) se unem e oferecem seus ki's para Goku. A transformação falha, claramente, pois são necessários cinco saiyajins MAIS o saiyajin que vai se transformar.

E eis que Videl entra em cena e anuncia que está grávida de um futuro saiyajin — até porque o fato de ela não especificar o sexo da criança, e considerando que DB Super se passa antes do final definitivo de DBZ, não há como saber ao certo se o bebê é Pan ou não (cabeça: explodida?). Mais uma vez, os cinco se reúnem, agora com Videl e o bebê formando o sexto integrante, a transformação tem início.
















A sequência de transformações foi o ponto mais alto do episódio, sem sombra de dúvidas. Vamos traçar um paralelo aqui: você (sim, você aí que tá lendo) se lembra de quando você era apenas uma criança e assistiu aquela épica transformação de Goku em Super Saiyajin, lá no episódio 95 de Dragon Ball Z? Ou, quem sabe, a igualmente épica transformação de Goku em Super Saiyajin 3, lá no episódio 245? Lembra dos bons tempos?

Pois então, meu amigo, arrisco-me a dizer que essa transformação de Goku em Super Saiyajin Deus não só é muito melhor que a do filme A Batalha dos Deuses como também é digna de figurar no rol das melhores e mais épicas transformações de toda o desenho/anime! Sim!

Até porque, tal qual as duas que citei acima, ela também tem sua dose de teor épico. E algumas semelhanças, como as mudanças climáticas causadas pelo ki em ascensão.


















E digo mais: essa transformação, que levou uns bons minutos, teria sido ainda melhor se fosse acompanhada de uma animação de qualidade. Pois é. Esse episódio também foi feito pela Toei Filipinas e, portanto, a qualidade da animação está beirando o péssimo. Inclusive, me parece ser a pior de todas até agora. Por outro lado, há de se levar em conta que, aparentemente, esse é o último episódio que a Toei Filipinas fez, então há chances de que daqui pra frente as coisas melhorem. Veremos...

No final das contas, o nono episódio se provou um belo avanço em relação ao episódio passado, mas ainda conta com uma animação bem porca. Mas, se serve de consolo, a transformação de Goku foi muito foda!


AVALIAÇÃO: 3/5
"Bom"