quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

iBoy | Mais um original Netflix que errou feio, errou rude. (Crítica)



A Netflix nos últimos tempos vem sendo bem reconhecida pelos seus originais, entretanto, já faz algum tempo que ela perdeu um pouco aquele selo de qualidade 100% de seus originais seja filme, série ou documentário. 

A bola da vez foi a adaptação do livro iBoy do autor Kevin Brooks. O longa tem Direção de Adam Randall e o elenco é composto por Bill Milner (Locke, X-Men: Primeira Classe), Maisie Williams (Arya em Game of Thrones), Miranda Richardson (Muppets 2, Malévola) e Rory Kinner (007 Contra Spectre, Jogo da Imitação)

Sinopse: Tom (Bill Milner) é baleado no momento em que tenta parar um ataque violento contra sua amiga Lucy (Maisie Williams). Depois de um tempo ele acorda do coma e descobre que fragmentos de seu Smartphone foram incorporados no seu cérebro, dando a ele super poderes. Tom usa esse conhecimento e tecnologia para se vingar da gangue responsável pelo ataque.

O filme começa bem, conta a breve história de Tom e como ele é apaixonado por sua amiga Lucy (aqueles clichês adolescentes de sempre), como ele é um garoto nada popular e essas coisas abarrotadas de clichês, o problema é o de sempre, pegam um ator de segunda categoria e colocaram em um de seus filmes (as vezes da certo e as vezes não), nesse caso o ator não deu nada certo, sem carisma com uma atuação porca, você nem consegue sentir o personagem, me lembrou bastante personalidades como Kristen Stewart (Saga Crepúsculo) e Hayden Christensen (Trilogia Nova Star Wars - I, II, III). 




O maior problema do filme talvez nem seja apenas o ator, mas o roteiro é terrível com vários furos (antes de qualquer coisa, quero deixa claro que estou criticando o filme, não li a obra e não posso fundamentar criticas na mesma), como por exemplo o momento em que ele ganha os maravilhosos poderes, eles não tiveram nem ao menos a decência de explicar como ocorreu, foda-se se vocês gostaram ou não, ele tomou um tiro um pedaço do aparelho celular ficou na cabeça dele, tão simples e tão medíocre.

Logo depois de ganhar seus poderes ele vira o vigilante acabando com o tráfico e crimes em seu bairro, "pô, que legal agora vai", NÃO, simplesmente não funciona, ele começa a ter acesso a diversas habilidades e começa ajudar a população, até tentar acabar com o chefão do crime, até ai ok. O fator é quando é introduzido o vilão (Rory Kinner), ele é simplesmente jogado no meio da história com aquele papo de "Junte-se a mim e vamos dominar o mundo" (só faltou o "eu sou seu pai"), não pera! Ele manda essa dai também, dizendo algo como "eu e sua mãe éramos bem próximos, será que eu sou...".

E como "grande" vilão, o rapaz não consegue utilizar suas habilidades contra ele, por aquilo que gosto de chamar de motivos de foda-se e mais uma vez informações são jogadas na sua cara sem nenhum tipo de explicação ou seja ele simplesmente não consegue e ponto, aceita que dói menos.

Em contra proposta podemos dizer que a pequena atuação de Maisie (Lucy) é o que deixou o filme um pouco menos cretino, ela consegue trespassar para nós o sofrimento que a personagem está passando no momento (não que seja difícil devido os fatos, mas ainda assim consegue algo), na real a única importância dela de fato no longa é dar a motivação pro "mocinho" ou seja ela está ali para movimentar o filme. Como já foi dito é todo aquele clichê de filme de adolescente e "heróis", a mocinha ta em perigo e protagonista tem a "missão" de salva-lá.




Mas com toda a certeza do Universo o filme consegue ser ainda pior no final, onde mocinho e vilão se encontram em um """Mega""" embate onde podemos ver uma porrada aqui e outra ali e mas nada demais, até o momento que o "herói" vira um Super Sayajin e com todo seu poder e energia (mais uma vez nada disso fora explicado durante o filme) que obviamente ele tirou daquele lugar lá 😏, acabando com a Ultra Mega Blaster Lutinha de escola.

Confesso que se o livro for tão ruim quanto o filme foi será uma decepção maior ainda, o filme tinha potencial de ser algo a mais, mas acabou não sendo lá grandes coisas, seja na atuação ou no roteiro é bem broxante ver a "qualidade" da Netflix atualmente (em alguns originais). Podiam ter aproveitado melhor a Lucy, utilizado melhor os poderes do Tom ou simplesmente ter escolhido um ator que tivesse no mínimo a vontade de atuar. Como o Porta dos Fundos diria "Errou feio, errou rude".


NOTA FINAL: 1.5/5
"Ruim"

Justificando minha nota, acredito que o filme tinha potencial mesmo com os diversos problemas descritos no mesmo, tirando a péssima atuação do personagem principal, acho que a atuação da Arya (Maisie) conseguiu não deixar fantástico o filme (afinal isso seria meio impossível) mas acho que deu pra ficar menos pior do que se tivesse só um monte de atuações ruins.



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