E nós finalmente chegamos ao fim de nossa série de
posts em preparação para Batman v
Superman: A Origem da Justiça, que chega aos cinemas nessa quinta-feira
(24/03), depois de uma incansável sequência de “assiste-escreve-posta” que
durou 13 dias! Sem mais delongas, vamos finalmente falar sobre o último filme
da lista. Começamos em Gotham, terminamos em Gotham:
Aviso: Caso você ainda não tenha assistido
ao filme, saiba que a crítica a seguir está repleta de spoilers! Você foi
avisado...
Lançado
quatro anos após o seu antecessor, em 2012, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge foi, novamente, dirigido
por Christopher Nolan, mais uma vez
escrito pelo mesmo em parceria com seu irmão Jonathan Nolan e trouxe um elenco composto pelo retorno de Christian Bale, Michael Caine, Morgan
Freeman e Gary Oldman e os novos
nomes de Tom Hardy, Marion Cotillard, Anne Hathaway e Joseph
Gordon-Levitt.
Depois
do gigantesco sucesso de O Cavaleiro das
Trevas, era apenas natural que os fãs e, principalmente, a Warner,
pressionassem Chris Nolan para que ele voltasse para dirigir o terceiro e
último filme da trilogia que hoje é conhecida como “Trilogia O Cavaleiro das
Trevas”. Mas, como apontam alguns rumores, aparentemente o diretor não queria
voltar para Gotham (assim como diziam rumores sobre sua volta para o segundo
filme). Mesmo assim, ele voltou e hoje temos O Cavaleiro das Trevas Ressurge, e esse longa é uma bagunça sem
tamanho.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge começa
bem e ouso dizer que sua primeira meia-hora é bem interessante, mas ao longo de
seus quase intermináveis 165 minutos (!), o roteiro tropeça em si mesmo, nos
apresentando uma história com gigantescas ausências de sentido, dois romances incrivelmente
inconvincentes e um vilão que, além de incompreensível, é decepcionante.
O
enredo do filme se passa oito anos após o anterior. Depois de ser incriminado
pela morte de Harvey Dent, Batman nunca mais foi visto. Entretanto, o efeito
causado pela morte de Dent trouxe de positivo o Ato Dent, uma lei (milagrosa) que
foi a responsável por acabar com o crime organizado, prendendo todos os
criminosos de Gotham e deixando a cidade livre dos bandidos por essa
quase-década, acabando com a separação de gênero nas prisões e toda e qualquer possibilidade
de condicional.
O
roteiro é definitivamente quebrado, estando recheado de acontecimentos que não
fazem nenhum sentido, momentos onde o tal “realismo” da trilogia é (mais uma
vez) jogado pela janela, alguns diálogos bizarramente ruins e conveniências. Furos
não são raros, mas eis alguns: como a cartilagem miraculosa do joelho de Bruce Wayne (Christian Bale) que se
regenera instantaneamente, TODOS os policiais da cidade sendo enviados (ao
mesmo tempo) ao subsolo para procurar pelo esconderijo de Bane (Tom Hardy), e então sendo convenientemente deixados vivos
para que role um “plot-twist” no futuro e, por fim, uma bomba que demora cinco
meses para explodir, a mesma quantidade de tempo que leva para Bruce Wayne
recuperar sua lesão na coluna (do jeito mais bizarro e irreal possível) e
retornar para salvar o dia no último minuto. Aliás, se Gotham está livre do
crime por 8 anos, porque a Liga das Sombras ainda querem destruí-la? Enfim, tudo
isso vindo do “visionário” diretor e roteirista que é Christopher Nolan.
Mais
uma vez, Nolan tenta mascarar sua inabilidade de dirigir e filmar cenas de ação
e, principalmente, luta, com cortes rápidos, close-ups e câmeras inquietas. Não
me leve a mal, Chris Nolan não é um diretor ruim. Longe disso. Já falei em
minha crítica de Batman Begins que
ele tem características louváveis, mas ele recebe muito mais destaque e,
principalmente, louvor do que deveria. Uma coisa que se deve pôr na cabeça é: Nolan
é um bom diretor e, algumas vezes, tem ideias interessantes e filmes incríveis,
mas, ao contrário do que dizem, ele NÃO É e NUNCA VAI SER o novo Stanley
Kubrick.
Ambos
os romances não são nem um pouco convincentes e especialmente o de Bruce e Selina Kyle (Anne Hathaway) é meio
forçado.
Os
vilões, por fim, são ridículos. Bane é um brutamontes de diálogos
incompreensíveis que parece inteligente, mas que, na verdade, é apenas um
capanga de outro vilão (ou, nesse caso, vilã. Batman & Robin, é você?). E tal vilã é tão carismática quanto
uma cadeira, se revela extremamente tarde e não serve para absolutamente nada.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge é um
filme com alguns poucos bons momentos, mas tem um roteiro extremamente furado,
outra direção descuidada e vilões que não convencem de jeito nenhum. A falta de
vontade de Nolan para voltar é quase palpável.
AVALIAÇÃO:
2.5/5
"Regular" |
Enfim,
resta esperar por Batman v Superman e
rezar para o Deus dos Filmes que essa aventura dos dois maiores heróis da DC
finalmente engrene o tal Universo Cinematográfico. E pode esperar por uma
crítica!
Sinto que O cavaleiro das trevas ressurge é uma história boa, mas o que realmente faz a diferença é a participação de Tom Hardy neste filme com Bane. Adorei sua personagem, e um vilão que me impressiona por sua caracterização, realmente que este filme leva os melhores méritos. Sou fã do filme Tom Hardy, por que se compromete muito com o personagem, é um dos meus preferidos, por que sempre leva o seu personagem ao nível mais alto da interpretação, adoro os projetos aonde ele participa. Sem dúvida voltaria a ver este filme!
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