quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida, de Eduardo Spohr - Resenha



Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus
Gênero: Fantasia
Páginas: 433

Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida 


Herdeiros de Atlântida é o primeiro livro da série "Filhos do Éden" — continuada em Anjos da Morte e que será finalizada em Paraíso Perdido — do Eduardo Spohr, um dos poucos autores brasileiros de fantasia que temos, ele é o mesmo escritor do Best-Seller A Batalha do Apocalipse, e esta é sua primeira trilogia.

A trama


A história se passa no mesmo universo de A Batalha do Apocalipse, porém muitos anos antes, tem como foco Kaira, uma Ishin (para saber mais sobre as castas dos anjos, leia aqui), uma das líderes do exército do arcanjo Gabriel que está em guerra com seu irmão, o arcanjo Miguel.

Ela é mandada à Terra em uma missão, porém aprisionam uma alma humana à dela ocasionando uma perda de memória, com isso (agora é onde realmente começa o livro) mandam dois anjos atrás dela Levih e Urakin. E a partir disso começa o desenrolar da história, que revelam tramas, conspirações e uns planos cabulosos, mas não falarei muito, por que né... meu objetivos não é mandar spoilers.

Ponto forte


O quem mais me chamou atenção no livro é a divisão por castas, mas como já disse, isso já foi falado em outra resenha (se você esta curioso, vou falar de novo: leia aqui), então vou falar de algo diferente para assim não ficar repetitivo para quem já leu a crítica de A Batalha do Apocalipse.

Algo que me chamou muita atenção foi a batalha final, entre Kaira, Ishin do fogo, e Andrir, um Ishin do Gelo, só pelos elementos já da pra ter uma noção, não?

Sim, foi praticamente uma luta de anime, um negócio imensurável de jogar fogo de um lado, parede de gelo pra defender, bola de fogo, espada de gelo e por aí vai, por mais bobo que pode parecer, é divertido ler essas cenas.

Ponto fraco


Eduardo Spohr utiliza e muito do clichê desde a descrição dos personagens, no roteiro e assim por diante, por exemplo: o cara durão ter que usar jaqueta de couro e coturno, e isso deixa um pouco previsível o roteiro, e cansativo também. Os personagens tem até algumas falas que são as mais clichês possíveis.

Vale a pena?


Se você é um cara que gosta do tema de anjos, demônios ou tem curiosidade para ler um livro de um autor brasileiro, recomendo e muito o livro, mas se você está procurando algo do tipo "quero ler o melhor livro da minha vida", continue procurando. Herdeiros de Atlântida é bom, mas não é O livro.

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