domingo, 18 de maio de 2014

Godzilla - O Rei dos monstros entrega o que é prometido? (Crítica)



O que se esperar de Hollywood quando se trata de Godzilla? O que esperar principalmente depois de destruírem quase que completamente a reputação do maior kaiju de todos com o desastroso Godzilla de Roland Emmerich, em 1998? Um bravo diretor chamado Gareth Edwards (que dirigiu apenas o filme Monstros, de 2010), que se considera fã do Gojira que todos conhecemos e aprendemos a amar, resolveu revitalizar o monstro e fazer jus ao seu legado. A pergunta que não quer calar é: Ele consegue? A resposta, em uma única palavra: Sim.

Eu poderia ficar aqui citando o básico: data de lançamento, diretor, elenco, enredo e todos os dados técnicos, como eu faço em todas as minhas críticas. Mas o fenomenal Godzilla, de quem eu sou um bom fã, merece algo especial.

Os principais pontos que transformam esse filme num glorioso tributo ao original e ainda sim com identidade própria são, primeiramente, o monstro e o a sua origem, levemente alterada nesse filme e que se encaixa muito bem.




Aqui, o grande Gojira (literalmente grande, ele mede 150 metros!) não é resultado de testes nucleares nem algo do tipo. Ele é uma causa natural. Quando algo ameaça mudar o rumo natural das coisas, Godzilla é o responsável por restaurar o equilíbrio.

Tudo o que queremos ver num filme do Rei dos Kaijus está aqui: destruição? Sim. Godzilla grandioso e foda? Sim. Bafo nuclear? Sim. Briga de monstros? Também. Rugido clássico? Com certeza!

O que chama a atenção também é que, diferentemente da maioria dos filmes catástrofes que adicionam sempre uma família com problemas ou um casal apaixonado, esse filme não faz isso! Quer dizer, aqui nós temos uma família com problemas e um casal apaixonado, juntos, mas nada disso é decididamente relevante ou que causa algum impacto na história. O negócio mesmo e a batalha de monstros e o desespero dos humanos. Tudo isso ainda é salpicado com um pouco de drama, muito bem executado pelos personagens principais de Ken Watanabe, Aaron Taylor-Johnson e Bryan Cranston.

Os efeitos especiais também merecem destaque: tudo aqui é muito crível. O filme consegue te convencer com os efeitos. É, pelo menos pra mim, o filme com os melhores efeitos especiais até o momento.

Esse filme não só consegue desenvolver os seus personagens como também consegue desenvolver o Rei Kaiju muito bem, que é posto aqui tanto como salvador quanto como destruidor.

Godzilla voltou gloriosamente à vida em um filme que ganha destaque por basicamente tudo. É uma obra que com certeza vai deixar um legado digno e que realmente fez o tributo merecido ao Rei dos monstros. Se você gosta de filmes como Cloverfield (por pior que seja), The Host (por pior que seja!) e Pacific Rim, vá o mais rápido possível ao cinema para ouvi-lo rugir.


NOTA FINAL: 4/5



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