Lançado em janeiro de 2014 aqui em terras tupiniquins, Frankenstein: Entre anjos e demônios (I, Frankenstein) é um filme americano e australiano de ação, dirigido pelo diretor australiano Stuart Beattie (G.I. Joe: A origem de Cobra e a quadrilogia Piratas do Caribe).
No elenco temos Aaron Eckhart (Batman: O Cavaleiro das Trevas e Invasão a Casa Branca), Bill Nighy (Fúria de Titãs 2 e Jack: O caçador de gigantes) e Yvonne Strahovski (Chuck, Dexter, Os Especialistas). O filme é uma criação dos mesmo por trás da quadrilogia Anjos da Noite (Underworld).
"Frankenstein: Entre anjos e demônios" conta a história de ninguém mais do que o próprio Frankenstein, um monstro que foi criado pelo cientista Victor Frankenstein e o primeiro ser-vivo criado pelo homem. Aos poucos, Frankenstein começa a ser repudiado e rejeitado, então ele se volta contra o seu criador por tê-lo criado e se vinga matando sua esposa. O monstro foge e é perseguido por Victor, que acaba congelando até a morte. Quando Frankenstein volta para sua cidade natal para enterrar seu mestre, ele é atacado por demônios, sem saber o porquê. Ele é salvo por seres fantásticos chamados Gárgulas, que o levam até onde vivem: a catedral de Notre-Dame. Lá, Frankenstein recebe o nome de Adam, dado pela rainha das Gárgulas, Eleonore. A Rainha recomenda que Adam fique até que eles descubram o que os demônios querem com ele, mas ele recusa e vai embora. 200 anos depois, ele resolve voltar para onde tudo começou para descobrir porque os demônios ainda o perseguem.
Já é um tanto clichê esse tipo de filme, que pega seres assustadores clássicos e os colocam em um filme com bastante ação e uma história nem tão boa assim. Isso já aconteceu com os vampiros e os lobisomens em Underworld e agora é a vez de Frankenstein. Poderia até soar como uma má ideia, mas, nesse caso, é a melhor de todas as ideias reinventar o clássico monstro. Sua origem continua sendo basicamente a mesma, com algumas pequenas alterações, mas têm um rumo muito diferente do clássico, o que é o mais interessante aqui.
Com um elenco de peso, o filme não decepciona na atuação (pelo menos de alguns personagens), que consegue ser muito boa até para o próprio Frankenstein (Aaron Eckhart) que eu esperava ser o mais canastrão possível, entretanto, felizmente, o senhor Eckhart faz um bom trabalho. A atuação, porém, decai no caso de Terra (Yvonne Strahovski), que tem uma atuação bem superficial, e dá uns deslizes nas horas mais erradas.
O roteiro também conta com algumas cenas meio estranhas (que, infelizmente, não posso citar aqui pois são graves spoilers), mas que ficam bem evidentes para qualquer um que assista, desde que tenham o mínimo de senso crítico para filmes.
Já no caso da filmagem, do jogo de câmeras e dos efeitos especiais, tudo flui muito bem. A posição das câmeras, principalmente na hora dos closes nos rostos dos personagens é muito bem escolhida e evidencia bastante as cicatrizes e marcas em Frankenstein, um fato que devemos agradecer ao ótimo trabalho da equipe de maquiagem. Já os efeitos especiais são fantásticos e impressionam em muitos momentos. Palmas para a equipe nesse quesito também.
Agora, se tivesse que recomendar esse filme para alguém, em recomendaria pra todo mundo que gosta de uma boa ação. É um filme de fantasia, com várias cenas de ação bem montadas e relativamente bem trabalhadas, efeitos especiais sensacionais e um história nem tão fantástica assim. É o melhor quando se trata de assistir para passar um tempo, ou para se divertir um pouco. Não espere aprofundamento nos personagens ou na história, espere apenas um filme de ação bem satisfatório. Como um show de efeitos especiais, o filme até merece uns aplausos, como qualquer outra coisa, já não é bem assim.
NOTA FINAL: 2/5
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