quinta-feira, 13 de março de 2014

300: A Ascensão de um Império - Crítica




O filme que se passa antes, durante e depois de 300, mostrará o porque de acontecer aquela guerra em que os espartanos participaram e o que acontece depois de os Persas derrotarem o exército dos 300 guerreiros espartanos.

O filme continua com aquele cenário feio (não, é serio mesmo, que cenário feio!) que é totalmente feito no computador, bem só por isso já decepciona um pouco, mas o que deixou o cenário mais bobo ainda é que sempre no fundo tem um feixe de luz no mesmo tom não importa onde você esteja, como você pode ver:






Eu poderia colocar 300 imagens (tá parei com essas piadas toscas) do filme para provar para vocês mas acho que só 3 já bastam.

Algo interessante no filme é que ele foi desenvolvido completamente para se assistir em 3D, eu pra economizar (grande erro) não assisti em 3D, e fiquei o filme inteiro pensando: "Nossa essa cena ficaria legal em 3D hein". É serio, se você ainda não assistiu, eu recomendo que vá assistir em 3D. Praticamente todas as lutas foram feitas de forma para assistirem nas três dimensões.

Durante o filme tentaram fazer o mesmo que o primeiro fez com os espartanos e Leonidas só que com os Atenienses e Temistocles, resultado: é como gritar "This is Sparta!!!" só que sem "Sparta!!!".

O filme acabou dando uma grande sensação de repetição, já que muitas vezes acabam tendo elementos muito parecidos com o do primeiro filme, fazendo você ficar com o pensamento assim: "Eu acho que já vi isso..."

O filme também conta com uns extremos exageros como, por exemplo, o Temistocles pegar um cavalo no navio em fogo e ficar pulando de navio em navio matando persas montado nele, isso sem contar que a cena ficou parecendo um jogo para videogame.

Quanta a atuação dos atores, o personagem Temistocles foi bem representandos por Sullivan Stapleton que realmente conseguiu dar uma sensação que o personagem dele alem de ser um guerreiro também era um cara inteligente que realmente acredita na democracia ateniense.

Eva Green, que estava fazendo Artemisia, também não decepcionou, esbanjando simpatia na hora certa e botando medo em qualquer um que a desafiasse na hora que precisasse.

E o Rodrigo Santoro fazendo o Xerxes não teve grande diferença quanto ao primeiro filme, só com um adicional de mostrar sua origem.

As cenas de lutas são bem feitas e pra falar a verdade é a unica coisa que realmente ficou boa no filme.

Resumindo, o que você pode esperar de 300: A Ascensão de um Império é uma historia bem tosca, cenas de lutas ótimas, muitos efeitos de computador e uma tentativa frustrada de copiar 300. Resultando em uma continuação fraca sendo um filme de mais ou menos para pior.


NOTA FINAL: 1.5/5

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