quinta-feira, 26 de junho de 2014

The Last Ship - O primeiro episódio da nova série da TNT, produzida por Michael Bay (Crítica S01E01)



No dia 22, estreou pelo canal TNT essa que promete ser a maior promessa de série cativante do ano: The Last Ship.

A série, que é produzida por Boom Michael Bay (sim, temos explosões!) veio com uma proposta interessante seguida por uma trama já um tanto explorada, que é o fim da humanidade por um vírus. Mas não esperem zumbis ou criaturas grotescas nem nada do tipo, o que acontece aqui pode muito bem ser levado como uma possibilidade da vida real.

A trama se foca num grupo de sobreviventes que se refugiam num navio militar depois de um vírus misterioso ter assolado mais de 80% da população mundial, derrubando governos e trazendo o planeta a um caos total de pessoas tentando correr por suas vidas. A tripulação do navio conseguiu ser uma das poucas sobreviventes graças à sua posição afastada do mundo que, por quatro meses, eles navegaram pelo Ártico em missão e sem qualquer contato com a base.




A série vem no momento certo, onde as grandes pararam ou estão quase por acabar suas temporadas, tomando um bom pedaço de audiência para si.

E, por mais que Michael Bay seja o produtor, nós temos uma produção bem competente. Fora as explosões que acontecem, principalmente no início do episódio, nós somo apresentados à uma série com efeitos especiais muito legais e, o mais importante, uma atuação boa com uma trama consistente, por mais revisitada que seja.

Falando em atuação, essa parte merece até um certo destaque, já que traz um elenco forte composto por atores como Rhona Mitra (Strike Back) e Adam Baldwin (Chuck). Esses e outros artistas fazem a atuação ser muito convincente, principalmente quando se aborda um tema desse tipo, onde a emoção dos personagens causa bastante impacto na qualidade da interpretação, e esse elenco não faz feio.




Mas o que mais merece atenção é, acreditem ou não, a história e o modo como ela é desenvolvida. Nós somos apresentados à uma gama de personagens que viveram por quatro meses longe de casa, navegando pelo Ártico em missão e sem qualquer contato com a base. Quando finalmente completam a missão e contactam a base, são assolados pela notícia de que um vírus misterioso dizimou a população quase que completamente e são, provavelmente, os últimos sobreviventes da catástrofe. Sem poderem voltar para casa, ainda são atingidos com o dever de encontrar a cura e salvar o mundo. Pode parecer meio clichê (e até é em alguns momentos), mas ainda sim consegue cativar.

The Last Ship — que tem 10 episódios encomendados — tem uma proposta interessante e um grande futuro se conseguir trilhar pelo caminho certo. Uma grande amostra disso é que a estreia de seu episódio piloto teve uma audiência de cerca de 5,3 milhões de espectadores, contando com o fato de que ela estreou simultaneamente com o retorno de Falling Skies (crítica do primeiro episódio bem aqui). Em resumo, é uma série boa e que pode melhorar bastante.


NOTA FINAL: 3.5/5

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